Família Ganem “empresta” sobrenome a vários candidatos e enganam eleitores

família Ganem

 Nos bastidores da política, manipula-se algumas causas nobres para obter ganhos pessoais e criar verdadeiras dinastias. Um exemplo atual é o deputado federal Bruno Ganem (@brunoganemsp), do partido @podemos20.

Bruno Ganem construiu sua imagem política na “causa animal”, o que tem se tornado uma ferramenta de promoção pessoal e familiar.

O deputado introduziu familiares e aliados políticos sob a mesma bandeira. Sua mãe, Clarice Ganem (@clarisseganemsp), e seu ex-assessor, Flavio Ganem (@flavioganem.rj), utilizaram do sobrenome para alavancar candidaturas.

Nas eleições municipais de 2024, essa estratégia se amplia com mais 4 candidatos a vereadores, em diferentes cidades, todos utilizando o mesmo sobrenome de Bruno. No entanto, essas pessoas não são seus familiares, mas aproveitaram um sobrenome, enganando o eleitor  para se associar  à causa animal. 

Entre esses candidatos, está Simone Ganem (@simoneganemsp), de São Paulo. Simone na verdade se chama Simone do Carmo Navarro. Assim como Simone, Lucas Ganem (@lucasganem.mg), de Belo Horizonte, possui o mesmo sobrenome Lucas do Carmo Navarro. Além disso, Rodolfo Ganem (@rodolfoganem.sorocaba), cujo nome verdadeiro é Rodolfo Antonio Lima de Oliveira, em Sorocaba, e Hebert Ganem (@hebertganem), na verdade Hebert Garagnani, em Campinas, também engrossam a lista.

Família GanemFamília GanemFamília GanemFamília Ganem     

Em consulta pública  recente, de julho de 2024  no TSE,  o ministro Raul Araújo ponderou em seu voto  que deve-se permitir que a candidata ou o candidato se apresente na urna eletrônica com o nome pelo qual é efetivamente conhecida ou conhecido,desde que o nome na urna não atente contra o pudor, não seja ridículo ou irreverente e não acarrete dúvida quanto à identidade.  

A “família ganem” também  utiliza da prática de abaixos assinados para coletar dados pessoais de eleitores que podem estar sendo usados e repassados a outros candidatos do mesmo grupo político. Os animais  não podem ser usados como moeda de troca ou como farsa familiar para ganhar votos. Exigimos transparência e autenticidade daqueles que se propõem a nos representar, respeitando inclusive a legislação eleitoral.

 

Compartilhe: