Animais não são polícia ou equipamento de guerra

exploração animal

Você já notou os cavalos da Polícia Militar em ações nas ruas da sua cidade? É importante considerar os impactos dessa atividade nos animais.

A cavalaria da polícia frequentemente patrulha eventos com grande concentração de pessoas, como feiras, festas e jogos, além de ser utilizada diariamente no patrulhamento. Entretanto, com os avanços tecnológicos, torna-se cada vez mais evidente a desnecessidade do uso de animais para esses fins.

Os cavalos utilizados na patrulha enfrentam desafios físicos e emocionais. O estresse das operações policiais, juntamente com a exposição a ruídos e multidões, pode resultar em problemas de saúde física e mental para os animais.

Esses cavalos representam mais um exemplo de exploração animal, atribuídos à função de promover segurança à custa de sua integridade física. Expostos diariamente nas ruas, correm riscos constantes de ferimentos (vale destacar que o tempo médio de utilização de equinos na cavalaria é de 18 anos, enquanto sua vida útil é de cerca de 25 anos). Animais não são armas de guerra!

Da mesma forma, os cães farejadores empregados pela polícia para detectar drogas ou outros objetos ilícitos não consentem em trabalhar para os humanos. Eles merecem uma vida livre, onde possam expressar seus comportamentos naturais, sem estarem sujeitos a riscos para atender às necessidades dos homens.

É importante destacar que o tema da exploração animal é relevante não apenas do ponto de vista ético, mas também do ponto de vista legal e social. Além disso, cada vez mais pessoas estão se conscientizando sobre os direitos dos animais e se engajando em causas relacionadas ao bem-estar animal.

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